sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Entrevista com Jesús Martín Cordero, especialista em educação à distância

Perspectivas da educação a distância
Marcelo Bessa


Espanhol nascido em Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias, Jesús Martín Cordero é um especialista em educação a distância. Por 18 anos, trabalhou na Universidade Nacional de Educação a Distância (Uned) da Espanha, onde foi professor de psicologia da educação e, nos últimos anos, diretor da Faculdade de Psicologia. Há pouco mais de dois anos, Jesús Cordero vive no Brasil, em Brasília, onde trabalha na Embaixada da Espanha como adido de educação.

No fim de maio de 2004, o professor Jesús Cordero visitou, por alguns dias, o Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Consórcio Cederj) da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj). No entanto, sua visita não foi uma novidade. Pela quarta vez, ele veio ao Cederj para uma série de atividades, como assessoria, análise dos materiais didáticos, entre outras coisas relacionadas ao centro e à educação a distância. "O Cederj, com certeza, é o projeto de educação a distância mais sério que há no Brasil", afirmou Jesús em entrevista exclusiva para o Portal da Educação Pública.

A educação a distância pode substituir a educação presencial?

Depende. No caso de algumas pessoas ou de alguns setores sociais que não têm outra possibilidade a não ser a educação a distância, pode ser um substituto. Há casos de pessoas que, por exemplo, só podem ter acesso à educação superior se for por meio da metodologia a distância. Mas, no geral, não acho que seja um substituto, mas sim um complemento. De fato, o que está acontecendo no mundo, hoje, é uma convergência entre o ensino da educação presencial e o da educação a distância. Sobretudo depois da chegada da Internet e de novas tecnologias, cada vez mais se pode observar que componentes que eram tradicionalmente da educação a distância começam a se incorporar nos sistemas convencionais de educação. Desse modo, é um fator que apóia ou poderia apoiar o que já está acontecendo no sistema educativo.

Em países em desenvolvimento, como o Brasil, a educação a distância deve ser incentivada?

Acredito que há três situações que fazem a educação a distância ser relevante para um país como o Brasil. A primeira é indicada para um país, como acontece aqui, que apresenta um percentual relativamente baixo de pessoas que estudam em universidade em comparação até mesmo com outros países do contexto e, portanto, necessita aumentar muito o número de vagas nas universidades. A segunda situação diz respeito à necessidade de formar um número bastante significativo de professores. E a terceira relaciona-se à importância de se oferecer um sistema de educação continuada para professores e outros profissionais que não podem sair ou se distanciar do serviço para estudar. Essas são situações para as quais a educação a distância é altamente indicada.

O que a Internet pode acrescentar à educação a distância?

Muitas vezes se encontra, nas plataformas de ensino virtual, um material que se difere de um livro de textos unicamente porque é digitalizado, em PDF etc. Aí verdadeiramente as potencialidades do sistema não estão sendo utilizadas ao máximo, especialmente a capacidade de interação. Eu não falaria tanto da capacidade de se trabalhar com sistemas multimídia, pois isso pode ser muito bom para alguns conteúdos e muito ruim para outros. O fato de se mostrar com luzes, cores e movimento um certo conteúdo não necessariamente aumenta a capacidade de aprender da pessoa que está interagindo com esse conteúdo. Mas é interessante a possibilidade do uso de recursos para interagir entre alunos, entre alunos e professores, criar grupos de trabalho, grupos de interesse, grupos de pesquisa. Aí, sim, se não se utilizam essas propriedades, perde-se muito aquilo que a Internet tem a oferecer.

Que capacitação devem ter os docentes que trabalham com educação a distância?

Trata-se muito mais de uma mudança na atitude. Na educação superior tradicional, o docente está focado fundamentalmente na qualidade dos conteúdos. O trabalho dele é conhecer bem, com profundidade, os conteúdos da disciplina dele e "contar" esses conteúdos aos alunos. Já no caso da educação a distância, além de ter esses conhecimentos especializados sobre o conteúdo da disciplina, o docente também tem de desenvolver suas competências comunicativas, que, normalmente, serão escritas. Desenvolver competências para escrever bons materiais para educação a distância. E não estou falando de bons livros de texto, mas sim de bons materiais didáticos para educação a distância, que são materiais com muitas atividades, materiais com formato dialógico, com estilo de conversação, com atividades criativas e atraentes para os alunos e materiais que se adaptem bem à realidade e ao perfil dos alunos. Isso faz com que algumas pessoas tenham mais dificuldade do que outras para se adaptar à docência do sistema a distância.

Em relação ao ensino presencial, quais seriam as especificidades do ensino a distância?

Entre eles, há várias diferenças que podem ser observadas. Talvez o aspecto mais marcante, em educação a distância, é a carência de interação social. Não há - ou há menos - interação social entre alunos ou entre alunos e professores. Um problema que deve ser confrontado na hora de planejar, elaborar e produzir materiais didáticos é a interação social. Por isso, o formato dos materiais que estamos recomendando deve ter uma estrutura dialógica, que se assemelhe a uma interação social. Assim, o uso da Internet deve, sobretudo, incluir meios de interação: salas de bate-papo, fóruns etc. Isso é muito relevante porque contribui para fornecer uma coisa que a educação a distância tradicional não tem e possibilita que sejam superadas as dificuldades de interação social, a sensação de isolamento dos alunos. O aluno de educação a distância já foi descrito como um navegador solitário. Bom, um navegador solitário fica menos solitário se ele tem rádio, se ele tem TV, vídeo, telefone, se ele pode interagir com outros navegadores solitários, para ficar ciente de que os problemas que ele está confrontando não são só dele, mas de outros também, e que há outras pessoas que podem orientá-lo, como os tutores e os coordenadores das disciplinas.

Os materiais de educação a distância devem apresentar um nível de redundância maior do que os do ensino tradicional?

Sim, do mesmo jeito que os bons materiais impressos de educação a distância normalmente têm um uso mais freqüente de ilustrações e um uso mais freqüente de humor. Normalmente, não existem, nos livros de ensino tradicional, os pingos de humor que se encontram nos manuais de educação a distância. E a redundância é uma dessas diferenças. Como o aluno não está na presença do professor para que ele lhe lembre uma, duas ou três vezes o que foi que aconteceu de mais importante na sala em determinada hora, o material deve fornecer esses lembretes, deve oferecer um certo nível de redundância naquilo que é relevante, naquilo que é mais importante numa lição, numa aula.

Quais são as diferenças entre metas e objetivos?

Normalmente, as metas se identificam com os objetivos gerais, só os conteúdos, as competências mais importantes que serão desenvolvidas na aula. Já os objetivos específicos são o produto de decompor essas metas ou objetivos gerais em objetivos empiricamente identificáveis. Graças aos objetivos específicos, o aluno fica sabendo com clareza o que ele vai aprender. Também é por meio deles que o autor do manual desenvolve atividades de boa qualidade. Se ele não tem muita clareza daquilo que ele vai tentar ensinar ao aluno, dificilmente ele vai desenvolver ou desenhar, criar, produzir boas atividades para que o aluno atinja os objetivos.

Como deve ser o processo de avaliação na educação a distância?

Há muitas opções. Há avaliações formativas que estão acontecendo durante o próprio processo de estudo, na elaboração dos materiais. Também existe, muito freqüentemente, sobretudo quando são estudos que levam a um credenciamento, um seriado formal, uma avaliação presencial, uma prova. Mas podem ser feitas avaliações on-line no computador, como questionários, listas de perguntas para o aluno preencher e remeter na hora. Além disso, pode haver avaliações a distância, perguntas ou trabalhos que o aluno realiza e remete para o escritório ou para que outras pessoas supervisionem e avaliem. O que está acontecendo é que se pode misturar todas essas formas de avaliação em diferentes percentuais, fazer do processo de avaliação o resultado de um conjunto de todos esses processos.

A educação a distância precisa necessariamente de materiais impressos?

Não necessariamente. Depende muito dos objetivos, dos conteúdos, das disciplinas, do tipo de curso. É extremamente variado. Há minicursos de poucas horas que são realizados on-line, sistemas de ensino de educação eletrônica. Já dificilmente imaginaria estudos convincentes de graduação que não tivessem nada de material impresso. Talvez no futuro isso existirá, mas ainda hoje há uma estimativa razoável de que ao menos 90% do que acontece neste planeta em termos de educação a distância acontece com material impresso.

Quais as falhas mais recorrentes de professores que trabalham com educação a distância?

O problema mais freqüente é não se adaptar adequadamente à situação de educação a distância, é tentar reproduzir literalmente aquilo que está acontecendo numa sala de aula presencial. Não fornecer oportunidades para que alunos de educação a distância exerçam atividades. Não fornecer atividades de interação com os alunos. Fazer da aula um monólogo, tentar colocar muito mais conteúdo do que seria desejável em função dos objetivos. Não ter objetivos adequadamente elaborados, falar daquilo que cada um sabe sem determinar se a quantidade ou a qualidade dos conteúdos são adequados para esse perfil e para esse nível de alunos. Em geral, o problema mais comum é que, com freqüência, os professores que vêm do ensino presencial não se adaptam suficientemente à situação de ensino a distância.

O que o professor de educação a distância deve fazer para que os alunos não desistam do curso e o abandonem?

A função dos tutores não é só discutir conteúdos. Eles têm uma função crucial: motivar os alunos, acompanhar o trabalho deles, fazer que não se sintam sozinhos, isolados, e planejar freqüentes oportunidades de interação social - como reuniões presencial, via telefone, via carta, correio, qualquer forma. Isso é muito relevante. É crucial para combater a desistência ou o abandono dos alunos fornecer muitas oportunidades de interação social e fazer que o aluno não se sinta isolado e sozinho.

Como é a situação atual da educação a distância na Espanha?

Hoje, a educação a distância na Espanha é, fundamentalmente, a educação superior a distância, de nível universitário. Na Espanha, a instituição mais importante nesse sentido é a Universidade Nacional de Educação a Distância (Uned). É uma universidade pública, que existe desde 1973 e depende diretamente do Ministério da Educação espanhol. Tem mais de 140 mil alunos, e há mais de 200 mil pessoas que já se formaram por essa universidade. É uma das duas ou três grandes universidades de educação a distância do mundo. É uma instituição bem reconhecida e contribuiu muito na Espanha para apagar o preconceito que existia na época contra a educação a distância. Hoje, a sociedade espanhola reconhece bem que as pessoas formadas no sistema espanhol de educação a distância são profissionais tão competentes quanto aqueles que se formaram nas universidades convencionais. É uma estrutura dupla, tem um modelo bastante similar ao do Cederj, com uma sede com bibliotecas, laboratórios e professores titulares do mesmo tipo que há nas universidades convencionais, e há outra parte, de estrutura, que é como os pólos do Cederj, são centros que ficam na cidade ou no interior do país, são mais de 70 centros espalhados pela Espanha e também pelo exterior. Nesses centros, que têm laboratórios etc., os alunos normalmente recebem a tutoria e fazem as provas presenciais.

Existe algum limite para a educação a distância?

Sim, como a própria vida tem limites! (risos) Provavelmente ela tem como limite aqueles conteúdos que precisam de muitas horas de trabalho e de muitas horas de trabalho empírico. Em relação a algumas carreiras, como a medicina, por exemplo, dificilmente seria possível comunicar o conteúdo - ou algum dos conteúdos relevantes - via as tecnologias disponíveis. Mas mesmo essa situação pode ser parcialmente resolvida, porque nem tudo o que acontece na educação a distância ocorre a distância. Teoricamente seria possível planejar situações presenciais que se incorporam ao sistema a distância, como estágios ou prática de ensino. Assim, ele faria a parte presencial daquilo que não pode ser construído a distância e faria a distância tudo aquilo que pode ser assim desenvolvido, como os conhecimentos teóricos e coisas desse tipo.

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/jornal/materias/0177.html

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

História da EAD.






A educação a distância não surgiu no vácuo (Keegan 1991,11), tem uma longa história de experimentações, sucessos e fracassos. Sua origem recente, já longe das cartas de Platão e das epístolas de São Paulo, está nas experiências de educação por correspondência iniciadas no final do século XVIII e com largo desenvolvimento a partir de meados do século XIX (chegando aos dias de hoje a utilizar multimeios que vão desde os impressos à simuladores on­line, em redes de computadores, avançando em direção da comunicação instantânea de dados voz­imagem via satélite ou por cabos de fibra ótica, com aplicação de formas de grande interação entre o aluno e o centro produtor, quer utilizando-se de inteligência artificial-IA, ou mesmo de comunicação instantânea com professores e monitores).


Do início do século XX, até a Segunda Guerra Mundial, várias experiências foram adotadas desenvolvendo­se melhor as metodologias aplicadas ao ensino por correspondência que, depois, foram fortemente influenciadas pela introdução de novos meios de comunicação de massa, principalmente o rádio, dando origem a projetos muito importantes, principalmente no meio rural.


A necessidade de capacitação rápida de recrutas norte-­americanos durante a ll Guerra Mundial faz aparecerem novos métodos (entre eles se destacam as experiências de F.Keller para o ensino da recepção do Código Morse, v. Keller, 1943) que logo serão utilizados, em tempos de paz, para a integração social dos atingidos pela guerra e para o desenvolvimento de capacidades laborais novas nas populações que migram em grande quantidade do campo para as cidades da Europa em reconstrução.


No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio­Monitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, várias experiências foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso (Guaranys; Castro, 1979, 18). Entretanto, em nossa cultura chama a atenção um traço constante nessa área: descontinuidade dos projetos, principalmente os governamentais.


Entre as primeiras experiências de maior destaque encontra­se certamente, a criação do Movimento de Educação de Base­ MEB, cuja preocupação básica era alfabetizar e apoiar os primeiros passos da educação de milhares de jovens e adultos através das "escolas radiofônicas", principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Desde seus primeiros momentos, o MEB distinguiu-­se pela utilização do rádio e montagem de uma perspectiva de sistema articulado de ensino com as classes populares. Porém, a repressão política que se seguiu ao golpe de 1964 desmantelou o projeto inicial, fazendo com que a proposta e os ideais de educação popular de massa daquela instituição fossem abandonados.


Mas o verdadeiro salto dá­-se a partir de meados dos anos 60 com a institucionalização de várias ações nos campos da educação secundária e superior, começando pela Europa (França e Inglaterra) e se expandindo aos demais continentes. Walter Perry e Greville Rumble (1987,4) citam as experiências que mais se destacaram. Em nível do ensino secundário: Hermods­NKI Skolen, na Suécia; Radio ECCA, na llhas Canárias; Air Correspondence High School, na Coréia do Sul; Schools of the Air; na Austrália; Telesecundária, no México; e National Extension College, no Reino Unido. Em nível universitário: Open University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha; Indira Gandhi National Open University, na India; Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica. As quais podemos acrescentar a Universidade Nacional Aberta, da Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância, da Espanha; o Sistema de Educação a Distância, da Colômbia; a Universidade de Athabasca, no Canadá; a Universidade para Todos os Homens e as 28 universidades locais por televisão na China Popular, entre muitas outras. Atualmente mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a educação a distância em todos os níveis de ensino, em sistemas formais e não­formais de ensino, atendendo a milhões de estudantes. A educação a distância tem sido largamente usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço, como é o caso do México, Tanzania, Nigéria, Angola e Moçambique. Programas não­formais de ensino têm sido utilizados em larga escala para adultos nas áreas de saúde, agricultura e previdência social, tanto pela iniciativa privada como pela governamental. Hoje é crescente o número de instituições e empresas que desenvolvem programas de treinamento de recursos humanos através da modalidade da educação a distância. Na Alemanha, em que pese reclamações empresariais com respeito ao alto custo da mão­de­obra, o elevado índice de produtividade do trabalho está relacionado diretamente aos investimentos em treinamento e reciclagem. Na Europa, de forma acelerada se investe em educação a distância para o treinamento de pessoal na área financeira, representando o investimento em treinamento maior produtividade e redução de custos na ponta (Nunes, 1992a). Nos Estados Unidos, no programa do novo governo, que tomou posse em janeiro de 1993, ganha destaque o investimento em formação e treinamento de pessoal, o que irá certamente gerar significativo impulso à educação a distância naquele país.


As experiências brasileiras, governamentais, não­-governamentais e privadas, são muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de técnicos e recursos financeiros nada desprezíveis. Contudo, seus resultados não foram ainda suficientes para gerar um processo de irreversibilidade na aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no Brasil. Os principais motivos disto são a descontinuidade de projetos, a falta de memória administrativa pública brasileira e certo receio em adotar procedimentos rigorosos e científicos de avaliação dos programas e projetos.

http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=3

sábado, 30 de agosto de 2008

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Educação à distância para a inclusão.

Educação inclusiva:módulo em Brasília

19/08/2008 10:20
Teve início na segunda-feira, 18, em Brasília, o terceiro módulo do curso de especialização a distância Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, promovido pelo programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Tecnep). Nessa etapa, 205 alunos, distribuídos em cinco regionais, cursarão dez disciplinas.
A proposta do curso é especializar profissionais da rede federal de educação profissional e tecnológica nos fundamentos da educação inclusiva, com subsídios para melhorar a compreensão do processo e promover a articulação com os aspectos teóricos e práticos da formação de trabalhadores. O curso destina-se a educadores da rede vinculados a atividades desenvolvidas pelos núcleos de apoio às pessoas com necessidades educacionais especiais. Profissionais de instituições parceiras também participam das atividades de formação.
A especialização, iniciada em novembro de 2007, é ministrada nos centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Rio Grande do Norte, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e de Bento Gonçalves (RS).
O terceiro módulo compreende disciplinas sobre necessidades educacionais especiais para alunos com deficiências visual, física, auditiva e mental, com transtornos globais de desenvolvimento, com altas habilidades, com surdocegueira e com deficiência múltipla.
No quarto e último módulo, que terminará em maio de 2009, os alunos terão de elaborar uma monografia.
Ana Júlia Silva de Souza



http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=com_content&task=view&id=11073&interna=6